terça-feira, 8 de setembro de 2015

Baião na Lucio de Mendonça - Divulgando a cultura nacional

                                   Depois do desfile voltamos ao foco da oficina de percussão do maestro Junior Monteiro. A turma está tendo acesso aos ritmos nordestinos começando hoje com Luiz Gonzaga o rei do Baião.




Asa Branca
Luiz Gonzaga


Quando olhei a terra ardendo
Com a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus óio
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu

Meu coração

Luiz Gonzaga do Nascimento, conhecido como o Rei do Baião, (Exu13 de dezembro de 1912 — Recife2 de agosto de 1989) foi um importante compositor e cantor popular brasileiro.[2] Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras damúsica popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfonazabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dosforrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o Sertão Nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos, como Dorival CaymmiGilberto GilRaul SeixasCaetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodias e harmonias,[3] ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).[2]
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Gonzaga

Nenhum comentário:

Postar um comentário